Ícaro com seu pai Dédalo voou com umas asas feitas de cera. Com o entusiasmo aproximou-se do sol e as suas asas derreteram.
Leonardo da Vinci persegui o desejo de o homem voar autonomamente e desenhou máquinas voadoras.
Yves Rossy conseguiu atravessar, hoje, os 35 km do Canal da Mancha em 13 minutos (ver notícia aqui)
Quem nunca sonhou em voar?...
Não resisto a colocar aqui este poema de Torga, colocado como comentário (por Nut) em 30 de Setembro
O sol dos Sonhos derreteu-lhe as asas.
E caiu lá do céu onde voava
Ao rés-do-chão da vida.
A um mar sem ondas onde navegava
A paz rasteira nunca desmentida...
Mas ainda dorida
No seio sedativo da planura,
A alma já lhe pede impenitente,
A graça urgente
De uma nova aventura.
Miguel Torga, Diário, XII
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
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2 comentários:
Cara Professora,
Decidi correr ontem o seu blogue para apreciar a sua beleza. Gostei muito do tema escolhido -- o preto do fundo -- e a sua qualidade, para além do conteúdo que ainda não conheço em profundidade, mas no que já li, é muito bom, parabéns!
PS. Este comentário ficou aqui por este ser quase o seu post mais recente, não que tenha a ver com ele, e por considerar que não ficava tão bem no seu último post.
O sol dos Sonhos derreteu-lhe as asas.
E caiu lá do céu onde voava
Ao rés-do-chão da vida.
A um mar sem ondas onde navegava
A paz rasteira nunca desmentida...
Mas ainda dorida
No seio sedativo da planura,
A alma já lhe pede impenitente,
A graça urgente
De uma nova aventura.
Miguel Torga, Diário, XII
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