No século XIX tinha-se encontrado, num convento da Alemanha, um conjunto de 112 pergaminhos contendo poemas criados pelos monges no século XIII. A partir deste códice Carll Orff criou então a cantata.
Um destes monges, Udo de Aachen, escreveu alguns dos poemas que poderão ter uma outra leitura. Um destes é "A Fortuna", abertura da cantata.
Ó Fortuna
és como a Lua
mutável,
sempre aumentas
e diminuis;
a detestável vida
ore escurece
e ora clareia
por brincadeira a mente;
miséria,
poder,
ela os funde como gelo.
Sorte monstruosa
e vazia,
tu – roda volúvel –
és má,
vã é a felicidade
sempre dissolúvel,
nebulosa
e velada
também a min contagias;
agora por brincadeira
o dorso nu
entrego à tua perversidade.
A sorte na saúde
e virtude
agora me é contrária.
dá
e tira
mantendo sempre escravizado.
nesta hora
sem demora
tange a corda vibrante;
porque a sorte
abate o forte,
chorais todos comigo!
Mas Udo de Aachen tinha conhecimentos matemáticos absolutamente avançados para o seu tempo. Um matemático, em férias e aposentado visitou a catedral de Aachen e não queria acreditar no que via numa iluminura de um cântico de Natal atrubuído a Udo - a estrela de Natal tinha uma forma diferente do tradicional.
É espantoso o que, a partir desta primeira descoberta, Schipke, o matemático aposentado, encontrou vasculhando arquivos: Udo, além do fractal de Mandelbrot, deixou textos poéticos, tidos pelos investigadores como religiosos, onde há imensa matemática. Para saber mais ler o artigo completo aqui
Nota: Conforme se pode ver na Revista da Sociedade Neozelandesa da Matemática esta notícia é de Abril de 2009, precisamente do dia 1. (ver comentários)
2 comentários:
Gostei do texto... mas fiquei demasiado intrigado para aceitar sem mais a veracidade de tão extraordinária descoberta!
Afinal é um embuste... basta ver na wikipedia entrando com o nome do Udo de Aachen... Aliás, reparando bem, o texto integral para onde o link nos leva é bem claro, junto do título: esta é uma paródia...
Não é verdade mas é um bom apanhado.
Obrigada, Alef.
Caí nesta mentira do 1º de Abril e com mais de dez anos de atraso.
Enviar um comentário