quinta-feira, 3 de julho de 2008

ROCK MATH (este post é dedicado aos LAPSCARDIA)

Em Junho, no Museu D. Diogo de Sousa, inserido no Simpósio Ciência e Arte assisti a uma conferência do Professor Jaime Carvalho da Silva sobre "Música Rock e a Matemática".
E onde podemos "sentir" a matemática na música rock?
Às vezes só no nome da banda : "65 days of statistic", Mute math", Epsilon minus","Epsilon zero", "Infinity minus one"; outras vezes, com pequenas referências à terminologia matemática, nas letras das músicas mas outras vezes como modelo para um género de música chamado "Math rock"
Na wikipédia: "Math Rock é um gênero musical que surgiu em fins da década de 1980 com influências do Hard core, Punk rock, Rock, Rock progressivo. A composição musical neste género é bastante complexa incorporando métricas incomuns em seu ritmo, tido como matemático, daí o nome, Math rock (literalmente rock matemático). Os instrumentos geralmente sendo tocados em bases atonais ou politonais e nem sempre sincronizados são acompanhados da voz, quando presente, alternando entre o ritmo calmo e gritado."
um dos grupos que representam este tipo de música são os BATTLES, banda de NY com influências de free jazz.
Vejam o videoclip e ouçam "Tonto" do álbum Mirrored dos Battles

Ciência na Rua recria Passarola de Bartolomeu de Gusmão

A recriação da primeira aeronave conhecida no mundo que fez um voo, a Passarola, de Bartolomeu de Gusmão, constitui a novidade da edição deste ano da Ciência na Rua, em Estremoz, anunciou hoje a organização.



A segunda edição da Ciência na Rua inclui ainda representações livres de descobertas científicas de Galileu, Arquimedes e Foucault, entre outros génios, que vão animar no fim-de-semana as ruas da cidade alentejana de Estremoz.

De acordo com o Centro Ciência Viva de Estremoz, a iniciativa decorre sábado e domingo, para mostrar ao ar livre algumas das grandes descobertas científicas, sob forma de representações artísticas, que incluem mais de 150 artistas em simultâneo, numa ambiente de festa.

A este conjunto, juntam-se 30 cientistas e dezenas de experiências. As ruas de Estremoz, desde o centro da cidade até ao castelo, vão estar fechadas ao trânsito, nos dois dias, das 18h00 às 24h00, para se transformarem num palco gigante que vai acolher sete descobertas científicas. A iniciativa decorre ao abrigo do programa Ciência na Cidade.

Rui Dias, professor da Universidade de Évora, explicou hoje à agência Lusa que o projecto pretende "reviver algumas das grandes descobertas científicas, ao mesmo tempo que se vai dar ao participante a oportunidade, através da experimentação, de perceber o significado dessas descobertas". O docente, que é também o director executivo do Centro Ciência Viva de Estremoz, adiantou que as recriações vão ser repetidas de meia em meia hora e cada uma delas terá uma duração de cerca de 10 minutos.

De acordo com Rui Dias, este é um evento anual "único no país” e também o “único conhecido no mundo com estas características". As festividades começam com a recriação da Passarola, através de três balões de ar quente que vão ser colocados no Rossio Marquês de Pombal, a principal praça da cidade e uma das maiores do país.

Representações de descobertas

Seguem-se representações livres das restantes descobertas: o pêndulo de Foucault, o Eureka de Arquimedes, o arrefecimento de esferas de Buffon, a descoberta da estrutura do ADN e a queda de corpos de diferentes densidades (Galileu). Em cada quadro, palhaços, actores ou dançarinos vão evocar estes grandes acontecimentos.

Integrada no programa Ciência na Cidade, a Ciência na Rua dá “um contributo ímpar para o desenvolvimento turístico da região", apelando, sobretudo, para um turismo cultural de cariz científico, segundo a organização. O projecto Ciência na Cidade, apoiado pela Ciência Viva, pretende integrar a ciência na programação cultural das cidades, tendo como aderentes Évora, Estremoz, Tavira e Guimarães.

A Ciência na Cidade está em articulação com outras cidades europeias, através de um projecto que tem como objectivo criar uma estratégia comum de promoção de cultura científica nas cidades europeias. Em Estremoz, este projecto é promovido pelo Centro Ciência Viva de Estremoz, em colaboração com a Universidade de Évora e a Câmara Municipal. A edição 2008 do evento Ciência na Rua encerra a festa da juventude de Estremoz (Juvemoz).
Ciência Hoje

quarta-feira, 2 de julho de 2008

DEDO DE LAGARTIXA PODE INSPIRAR O FABRICO DE ADESIVO

Lagartixas são excelentes alpinistas: escalam paredes com uma velocidade que pode atingir um metro por segundo. O mecanismo usado por esses répteis para se fixarem às superfícies foi descrito pela equipe do biólogo Kellar Autumn, professor do Lewis & Clark College em Portland (EUA). Quando a lagartixa sobe pela parede, a geometria especial de seus dedos produz forças de Van der Waals, interações eletromagnéticas fracas que garantem adesão segura entre as patas do réptil e a superfície. A descoberta pode ajudar os engenheiros a desenvolverem novos tipos de adesivo.

A lagartixa adere à superfície por meio de forças de Van der Waals produzidas pelos milhões de pequenos filamentos de seus dedos (fotos: Kellar Autumn)

Os pesquisadores já haviam sugerido, em artigo publicado em 2000 na revista Nature, que interações com a água não estariam envolvidas no mecanismo de fixação da lagartixa à superfície. Em seu estudo mais recente, eles comprovam sua hipótese e mostram que as forças de Van der Waals são as responsáveis por esse processo. "Quando materiais polarizáveis se aproximam bem, eles sempre aderem entre si por for forças de Van der Waals", explica Autumn à CH on-line.

Sua equipe produziu com materiais sintéticos patas artificiais que apresentavam a mesma geometria das naturais. Como os dedos falsos aderiam às superfícies de modo idêntico aos verdadeiros, os pesquisadores concluíram que é a geometria das patas -- e não a composição química -- que confere às lagartixas a habilidade de subir pelas paredes.

Os dedos das lagartixas terminam em milhões de pequenos filamentos, cada um com comprimento de cerca de 100 milionésimos de metro. Essas pequenas estruturas, por sua vez, estão subdividas em mil partes ainda menores, invisíveis a olho nu. Quando os répteis pressionam suas patas contra uma superfície, os filamentos se espalham e cobrem uma área relativamente grande em relação à que seria ocupada caso os dedos não estivessem subdivididos em unidades menores.

Como os filamentos aumentam a superfície de contato, um número maior de forças de Van der Waals atua entre a pata do animal e a parede, o que garante uma adesão segura. De acordo com os pesquisadores, se a lagartixa usasse todos os filamentos de seus dedos ao mesmo tempo, ela seria capaz de sustentar mais de 120 quilos.

"A adesão se intensifica quando a superfície é dividida em pequenas protuberâncias para aumentar a densidade de contato", afirma Autumn. Esse princípio, que explica a habilidade das lagartixas de se fixarem às superfícies, vai ajudar os cientistas a desenvolverem um novo tipo de adesivo, com design inspirado na geometria dos dedos do réptil. De acordo com o biólogo, as microestruturas adesivas poderiam ter inúmeras aplicações, que variam do desenvolvimento de fitas aderentes à construção de robôs com pernas. O trabalho da equipe de Autumn foi publicado em 17 de setembro na revista Proceedings of the National Academy of Science.

Fernanda Marques
Ciência Hoje On-line
02/10/02

Fábulas matemáticas


"Três amigoss almoçaram num restaurante e cada um entregou ao empregado uma nota de 10 euros, perfazendo um total de 30, para pagar a conta. O empregado entregou o dinheiro ao caixa, que devolveu 5, pois a conta era de 25. Como os clientes não sabiam o valor da conta, o empregado resolveu enganá-los. Guardou 2 euros e entregou 1 de troco a cada cliente. Assim, cada cliente pagou 9, num total de 3 x 9 = 27, que somados aos 2 que ficaram com o empregado dão um total de 29. Como explicar o misterioso desaparecimento de 1 euro?"

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Nunca dividam por 0!!!

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